INTRODUÇÃO: o rápido envelhecimento da população contemporânea tem influenciado no desenvolvimento de estratégias para a prevenção da osteoporose em idosos. A atividade física diária é vista como uma possível estratégia para aumentar a massa óssea e ajudar a prevenir a perda óssea em pessoas idosas. No entanto, é essencial saber a quantidade mínima ou a intensidade adequada de atividade física que produza o aumento da massa óssea em mulheres idosas.OBJETIVO: analisar, durante uma semana, a relação entre a quantidade e a intensidade da atividade física diária com a densidade mineral óssea (DMO) da mão, por meio da quantificação de atividade física diária em idosas.MÉTODOS: a amostra do estudo foi composta por 24 mulheres (idade 66-78 anos), que realizaram atividade física, durante 7 dias, com um gravador da aceleração dos movimentos do corpo em seu pulso, para uma quantificação individual da atividade física. Para medir a densidade mineral óssea da mão direita foi utilizada a técnica de dupla absorção de raios-X (DXA).RESULTADOS: uma relação significativa entre a prática semanal e o T-score (r = 0,99) e a prática semanal horizontal e o T-score (r = 0,99) foi encontrada no osso normal e no grupo ósseo com osteoporose, respectivamente. A relação entre T-score e a quantidade de atividade física não era clara em ambos os grupos.CONCLUSÃO: na amostra analisada, foi encontrada uma associação positiva entre a maior qualidade do osso da mão e a intensidade mais elevada de atividade física. A combinação de absorciometria acelerometria e de raios-X na mão obteve resultados semelhantes ao encontrados com outros métodos menos acessíveis.
INTRODUCTION: the fast aging of contemporary population has influenced the development of strategies for the prevention of osteoporosis among elderly people. Daily physical activity is believed to increase bone mass and possibly help to prevent bone loss in old people. However, the minimal amount or intensity of physical activity to induce higher bone mass in old women remains insufficiently studied.OBJECTIVE: to examine the association between the amount and the intensity of daily physical activity and bone mineral density (BMD) in the hand, in elderly women.METHODS: the study subjects were 24 women (age 66-78 years), who carried an accelerometer-based body movement recorder in their wrist for 7 days for individual quantification of their daily physical activity. To measure BMD, the right hand with dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) was developed.RESULTS: a significant relationship between weekday counts and T-score (r=0.99), and horizontal weekday counts and T-score (r=0.99), was found in normal bone and osteoporotic bone group respectively. The relation between T-score and the minutes of physical activity was not clear in both groups.CONCLUSION: the higher quality of the bone in the hand is associated with the higher weekday physical activity intensity in this elderly women sample. The combination of accelerometry and X-ray absorptiometry at the hand level brings similar results than other less accessible methods.
INTRODUCCIÓN: el rápido envejecimiento de la población contemporánea ha influenciado el desarrollo de estrategias para la prevención de la osteoporosis en ancianos. La actividad física diaria es vista como una posible estrategia para aumentar la masa ósea y ayudar a prevenir la pérdida ósea en personas ancianas. Sin embargo, es esencial saber la cantidad mínima o la intensidad de actividad física que produzca el aumento de la masa ósea en mujeres ancianas.OBJETIVOS: analizar durante una semana la relación entre la cantidad y la intensidad de la actividad física diaria con densidad mineral ósea (DMO) de la mano, a través de la cuantificación de actividad física diaria en ancianas.MÉTODOS: la muestra del estudio fue compuesta por 24 mujeres (edad 66-78 años), que realizaron actividad física durante 7 días con un acelerómetro de pulso basado en grabador de movimiento corporal para una cuantificación individual de la actividad física. Para medir la densidad mineral ósea de la mano derecha fue utilizada la técnica de doble absorción de rayos X (DXA).RESULTADOS: fue encontrada una relación significativa entre la práctica semanal y el T-score (r = 0,99) y counts de semana horizontales y T-score (r = 0,99), fue encontrada normalidad en el hueso normal y grupo óseo con osteoporosis, respectivamente. La relación entre T-score y la cantidad de actividad física diaria no era clara en ambos grupos.CONCLUSIÓN: en la muestra realizada, fue encontrada una asociación positiva entre la mejor calidad del hueso de la mano y la intensidad más elevada de actividad física. La combinación de absorciometría, acelerometría de rayos X en la mano, obtuvo resultados semejantes a los encontrados en este estudio y mejores que otros métodos menos accesibles.